Diante da problemática das relações interpessoais, é notável a rotulagem que fazemos das pessoas que estão ao nosso redor, ou se torna uma forma mais confortável e segura para não desafiar os nossos próprios preconceitos.
A busca de encontros bem sucedidos é uma maneira de qualificar nossas relações, trata-se da disposição para acolher bem o outro, ou seja, ter uma relação empatia. Jesus era mestre em romper as barreiras dos preconceitos, observar se isso no diálogo com aquela mulher samaritana no poço, o mestre dos mestres ensina que é preciso conhecer o outro para só assim estabelecer uma relação de confiança, a moça está com sede, mas não somente a física, mas também emocional, frutos de relacionamentos mal sucedidos, já tivera quatro maridos e o que estava agora não era seu, foi necessário um encontro com Cristo para reavivar as esperanças daquela jovem e dar novo sentido de vida. Os nossos relacionamentos procura conhecer o âmago do ser do outro, ou contenta-se apenas nas aparências e ilusões que sociedade nos impõe?
O verdadeiro encontro sacia nossas emoções, incentiva a olhar para a vida de um novo jeito e convida a contagiar outras pessoas para a mesma experiência de profundo conhecimento do ser humano.
O desencontro acontece quando uma das partes não esta disposta a acolher a proposta do companheiro, fecha-se em si mesmo, contamos isso no encontro de Jesus com o jovem rico, este perguntou a Jesus o que “devo fazer para ganhar a vida eterna?” ao término do encontro Cristo responde: “Vai vende tudo quem tem e segui-me.”
Numa relação de amizade, namoro e familiar precisamos abrir mão muitas vezes das nossas vontades para que o outro cresça isso educa nossos desejos e qualifica nossa companhia. Somos mesquinhos ou agentes transformadores para um mundo melhor? Quando há esforço de ambos os lados em um encontro ganha-se relações baseadas na essência, e não nas rotulagens.
Anderson R. Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário