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Patos, Paraíba, Brazil
A Juventude Missionária se dá a conhecer como um grupo voluntário com uma proposta de evangelização a serviço da Igreja Católica. Não é um movimento nem uma pastoral; é um grupo de jovens missionários ligados à POM (Pontifícias Obras Missionárias). Nosso objetivo principal é unir-nos ao mandado de Jesus Cristo: "Ide pelo mundo e pregai o evangelho!" (Mc 16, 15). Nosso trabalho se realiza, basicamente, através da organização de Missões de evangelização rurais e urbanas e outras atividades de formação, defesa da fé e promoção das devoções e tradições populares. A JM busca despertar na juventude de hoje o desejo e a consciência da necessidade de ser um orientador aos irmãos na fé, de ser transmissor da mensagem de Cristo, de fundamentar sua fé e sua confiança na doutrina da Igreja e de ser um jovem reflexivo, com rica vida de oração. Trata-se de uma grande oportunidade para jovens que desejam fazer algo a mais pela Igreja e trabalhar a serviço dos mais necessitados. Jovens que queiram vivenciar este carisma devem ter idade entre 15 e 30.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Juventude Missionária realiza ação solidária no dia das Crianças





"A verdadeira felicidade está escondida dos nossos olhos materialistas, está nas coisas simples e invisíveis, ser rico de verdade é ser feliz sem motivos."

A Juventude Missionaria (JM) da Paróquia de Nossa Senhora de Fatima, Diocese de Patos - PB, realizou no último dia das crianças, 12 de outubro de 2018, mais uma ação solidária, mas sobretudo uma ação de fé e amor ao próximo.

Essa missão no dia das crianças já é algo marcante na JM, pela nona vez seguida e com as graças de Deus, os jovens da JM fizeram campanha, pediram doações e realizaram sacrifícios pessoais para mais uma vez essa atividade missionária acontecer. Desta vez a comunidade escolhida pelo grupo foi "Serrote Liso" comunidade localizada às margens da alça sudoeste na cidade de Patos - PB, extremamente carente, quiçá a comunidade mais pobre da cidade, onde as condições de vida são bem difíceis.



Mesmo diante de tanta pobreza e dificuldades, a comunidade acolheu os missionários de braços abertos, fato esse expressado no sorriso e felicidade estampados nos rostos de cada criança que ali residia, o intuito dos missionários ela levar alegria, um pouco de fé, e doar um brinquedo para abrilhantar mais ainda aquele dia, que é tão especial, já que é o dia da criança e de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do nosso sofrido e amável povo brasileiro.


Ao final da missão os jovens perceberam que tudo foi uma troca linda: Uma troca de olhares, brincadeiras, alegrias, partilha da fé. Foi levado por cada missionário um sorriso ,mas eles foram devolvidos em dobro por cada criança. Essas missões singelas nos despertam que é preciso manter sempre a esperança, independentemente da adversidade, cada criança nos deu a belíssima lição de que a verdadeira felicidade está escondida dos nossos olhos materialistas, está nas coisas simples e invisíveis, ser rico de verdade é ser feliz sem motivos. Como nos recorda aquela velha e bela historia:


Certo dia, um pai muito rico levou seu filho a uma viagem pelo país com o objetivo de lhe mostrar como era ser pobre. Eles passaram alguns dias e noites na fazenda de uma família considerada bastante pobre. 

Quando retornaram a casa, o pai perguntou ao filho se ele tinha gostado da viagem. “Foi ótimo, pai”, respondeu o menino. Depois disso, o progenitor perguntou: “Você viu como as pessoas pobres podem ser?”. “Oh, sim” disse o garoto. “Então, o que você aprendeu com essa viagem?”, perguntou o pai.

O filho respondeu: “Eu vi que nós temos um cão e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que ocupa metade do nosso quintal, e eles têm um riacho sem fim. Nós temos lanternas importadas no nosso jardim, e eles têm as estrelas à noite. Nosso pátio alcança o jardim da frente, e eles têm o horizonte inteiro.

Temos um pequeno pedaço de terra para viver e eles têm campos que vão além da nossa visão. Nós temos funcionários que nos servem, mas eles servem aos outros.

Nós compramos os nossos alimentos e eles cultivam os deles. Temos muros em redor da nossa propriedade para nos proteger, e eles têm amigos que os protegem”.

O pai do menino ficou sem palavras com o seu resumo viagem. Em seguida, seu filho acrescentou: “Isso me mostrou o quão pobres nós somos”.