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Patos, Paraíba, Brazil
A Juventude Missionária se dá a conhecer como um grupo voluntário com uma proposta de evangelização a serviço da Igreja Católica. Não é um movimento nem uma pastoral; é um grupo de jovens missionários ligados à POM (Pontifícias Obras Missionárias). Nosso objetivo principal é unir-nos ao mandado de Jesus Cristo: "Ide pelo mundo e pregai o evangelho!" (Mc 16, 15). Nosso trabalho se realiza, basicamente, através da organização de Missões de evangelização rurais e urbanas e outras atividades de formação, defesa da fé e promoção das devoções e tradições populares. A JM busca despertar na juventude de hoje o desejo e a consciência da necessidade de ser um orientador aos irmãos na fé, de ser transmissor da mensagem de Cristo, de fundamentar sua fé e sua confiança na doutrina da Igreja e de ser um jovem reflexivo, com rica vida de oração. Trata-se de uma grande oportunidade para jovens que desejam fazer algo a mais pela Igreja e trabalhar a serviço dos mais necessitados. Jovens que queiram vivenciar este carisma devem ter idade entre 15 e 30.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

A JUVENTUDE MISSIONÁRIA E AS CRIANÇAS DO REINO


No último dia 12 de outubro, dia da criança e de N. S. Aparecida, a Juventude Missionária da Paróquia de N. S. de Fátima, Patos - PB, pelo terceiro ano consecutivo, partiu em busca das crianças do Reino, em mais uma missão, visitando a comunidade São Paulo Apóstolo, comunidade carente da nossa cidade e também conhecida como Matadouro.

Era difícil descrever o clima que mais uma vez nos envolvia nessa missão, sem dúvida uma das missões mais especiais que realizamos todos os anos desde a fundação e instalação do nosso grupo. E esse ano teve um adicional de emoção, tudo indicava que não poderíamos estar presente por diversos motivos. Assim, um certo vazio e inquietação abateu os nossos semblantes. Palpitava os nossos corações, se sentimos angustiados e inquietos, perguntávamos dentro de nós mesmos: se a gente não for fazer o dia das crianças daqueles pequeninos, quem então irá realizá-lo? Se ninguém as via como crianças, Jesus as via: "Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus." - (Matheus. 19, 13 -15.). E nós como seus seguidores e discípulos não poderíamos permanecer indiferentes.

Entretanto, as coisas conspiraram para dar tudo certo, e a vontade de estar com aquelas crianças foi maior, ou quem sabe a oração e ansiedade daqueles pequeninos, que nos esperavam com bastante antecedência, fizeram com que Jesus nos impelissem para lá, afinal, criança é um ser humano puro e que tem todas as orações atendidas. Assim, com o coração cheio de vontade e de alegria, conseguimos os presentes através de doações, e é claro, as guloseimas que não podem faltar no dia da criança, e partimos para mais uma missão. 

Durante a missão o lema foi: "Deixar as crianças vim até Jesus e nos assemelharmos a elas." Voltamos literalmente a ser crianças, dançando, pulando, brincando e cantando junto com elas. E fomos recompensados com carinho, amizade, ternura, abraços e sorrisos, arrebatados pelo jeito meigo, sereno e puro, que só as crianças conseguem transmitir. Os presentes e guloseimas? Ficaram em segundo plano, a maior alegria era dançar, pular e ser feliz, para elas aquilo valia muito mais do que qualquer presente e dinheiro, elas só queriam no seu dia, apenas ser criança, sentimos que são órfãos de um abraço, de um gesto de carinho, são carentes de amor. 

No final da missão, um dos momentos mais belos foi ver aquelas crianças rezando com amor e pureza, com as mãozinhas no coração, gravamos essa cena na memória e voltamos para casa com um espírito infantil e coração renovado, sabedores que a maior lição daquele dia, não foi a gente que transmitiu, mas foi as crianças que nos transmitiram. Conforme canta o poeta, eis a lição: "E você que é gente grande, também pode aprender, que amar é importante pro meu mundo e para o seu, mas eu tenho a esperança de você ser meu amigo, de voltar a ser criança, pra poder brincar comigo." - (Musica Vamos construir). As crianças nos ensinam que é preciso construir pontes que liguem os nossos corações, só assim é possível edificar o Reino dos Céus aqui na terra, pois: “As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes." - (Livro Pequeno Príncipe.). Que possamos, assim como disse Jesus, nos assemelharmos a elas. Na fé.







quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Juventude Missionária realiza vista na Comunidade Frei Galvão


No último dia 22 de setembro de 2013, a Juventude Missionária da Paróquia de N. S. Fátima, realizou mais uma missão. Na oportunidade, os jovens missionários foram com o intuito de visitar as famílias da comunidade Frei Galvão, comunidade nova que pertence a nossa paróquia, e que está em constante crescimento.

Durante as visitas, os Jovens Missionários estiveram sob um forte calor que assola a nossa região nessa época do ano, porém, isso não foi motivo para o desânimo e cansaço. Nas visitas as famílias, que acolheram com entusiamo os missionários, em cada casa foram realizadas orações por cada membro das famílias, uma partilha do evangelho, e também uma singela conversa sobre a vida cotidiana dos moradores. 

Algumas pessoas, abriram seu coração e a emoção tomou conta de todos, numa analogia ao evangelho de São Lucas 10, 38-42, que narra o episódio de Marta e Maria, as pessoas pararam literalmente todos os seus afazeres domésticos para acolherem a palavra de Deus proferida pelos jovens profetas.

Ao final de mais uma missão, a exaustão de cada um era evidente, porém, mais uma vez ficamos com a sensação de dever cumprindo, relembrando que mesmo em visitas tão simples, o Deus gigante de amor verdadeiro se revela, pois, como disse nossa querida padroeira Santa Terezinha: "Tudo que é feito com amor, jamais será pequeno." 








sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Santa Teresinha – Padroeira das Missões

 
Neste mês dedicado às missões, refletindo sobre a vocação de todo batizado, a Igreja nos dá como modelo uma jovem carmelita francesa, nascida no final do século XIX. Trata-se de Santa Teresinha do Menino Jesus (ou Tereza de Lisieux), que foi proclamada padroeira das missões pelo Papa Pio XI em 14 de dezembro de 1927, juntamente com São Francisco Xavier.

Pode parecer muito estranho o fato de termos como Padroeira das Missões alguém que jamais saiu de seu Carmelo em Lisieux, mas, olhando mais profundamente, descobrimos em Teresinha um coração essencialmente missionário. “No coração me repercutia, continuamente, o brado de Jesus na Cruz: “Tenho sede!” Estas palavras acendiam em mim um ardor estranho e muito vivo” MA 134. Teresinha sentia-se devorada pela sede das almas, pelo desejo de salvá-las da perdição eterna. Em seu coração cultivava desejos grandiosos de, por Jesus, para amá-lO e fazê-lO amado, fazer todas as coisas possíveis e imagináveis. “Quisera percorrer a terra, apregoar teu nome (…) Quisera ser missionário não só por alguns anos, mas quisera sê-lo desde a criação do mundo e até a consumação dos séculos.”

Teresinha sabia, entretanto, de sua pequenez. Embora tivesse “olhos e coração de águia”, ou seja, cultivasse grandes desejos, sabia que ela mesma era um pequeno passarinho, capaz apenas de pequenas coisas. Essa consciência de sua pequenez levou-a a uma grande descoberta, que fez com que seu grande desejo de missão se tornasse realizável: “Compreendi que só o amor fazia os membros da Igreja atuarem, e que se o amor se extinguisse, os Apóstolos já não anunciariam o Evangelho e os Mártires se recusariam a derramar seu sangue… Compreendi que o amor abrange todas as vocações (…) Sim, encontrei meu lugar na Igreja (…) No coração da Igreja, minha Mãe, serei o amor”. Teresinha descobriu que todas as coisas, se feitas com amor e por amor, tornam-se uma oferta agradável a Deus, capaz de salvar almas: “Um alfinete pego no chão por amor pode salvar uma alma.”

Com sua vida, Teresinha nos mostra que cada um de nós é chamado e pode ser um grande missionário, através desse amor vivido com oferta a Deus, nas pequenas coisas!

Que o seu exemplo encha nossos corações desse mesmo ardor, a fim de que façamos de cada pequena ocasião uma oportunidade de amar a Deus e de salvar as almas.

Anelisa Savani
Consagrada na Comunidade Católica Pantokrator
 
Fonte: http://jmissionaria.blogspot.com.br/

Outubro: Mês da Campanha Missionária 2013


O mês de outubro é, para a Igreja Católica em em todo o mundo, o período no qual são intensificadas as iniciativas de informação, formação, animação e cooperação em prol da Missão universal. O objetivo é promover e despertar a consciência, a vida e as vocações missionárias, bem como realizar uma Coleta mundial para o sustento de atividades de promoção humana e evangelização nos cinco continentes.

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b) recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a boa notícia de Jesus a todos os povos.

A juventude representa dinamismo e a saída para a tarefa missionária que precisa contar com todas as forças. Durante a JMJ, no encontro com os jovens argentinos, o papa Francisco convocou a juventude para a ação. “Desejo dizer-lhes qual é a consequência que eu espero da Jornada Mundial da Juventude: espero que façam barulho... Aqui, no Rio, farão barulho, farão certamente. Mas eu quero que se façam ouvir também nas dioceses, quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos. As paróquias, as escolas, as instituições são feitas para sair; se não o fizerem, tornam-se uma ONG e a Igreja não pode ser uma ONG”.

A Missão é a principal razão de ser da nossa Igreja que deve contar com a generosidade da sua juventude. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal e a sair de si em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, “Ide fazei discípulos todas as nações” (Mt 28, 19). A Igreja no Brasil, em especial, pode e deve ajudar muito mais.

Campanha Missionária no Brasil
No Brasil, as Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabilidade de organizar, todos os anos, a Campanha Missionária, na qual colaboram a CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõe o Conselho Missionário Nacional (Comina). Para dinamizar a Campanha, são preparados subsídios de animação, como a Novena Missionária, a qual inclui a mensagem do papa para o Dia Mundial das Missões, um DVD com testemunhos missionários, o cartaz, folhetos com as orações dos fiéis para cada domingo do mês e envelope para as ofertas. Todos os itens da Campanha já foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil para serem distribuídos entre as paróquias e comunidades. 

A Campanha destaca, no Cartaz, a figura do Globo para recordar a dimensão Universal da Missão em todos os continentes do mundo. Os jovens a caminho, rumo ao infinito, lembram que a Igreja conta com sua vitalidade e generosidade para a Missão além-fronteiras. Representam também os missionários e missionárias que, seguindo o mandato de Jesus, colocam-se a caminho até os confins do mundo.

O Mês Missionário é um tempo propício para refletir sobre a nossa responsabilidade com a missão universal. É nosso compromisso viver a solidariedade, a partilha e a ajuda mútua em todas as partes do mundo, seja na oração, no testemunho e na generosidade com a oferta. A coleta do dia mundial das Missões (neste ano realizada nos dias 19 e 20 de outubro) é um gesto concreto que mostra nossa participação e interesse com a Missão da Igreja em todo mundo.

Dia Mundial das Missões
O Dia Mundial das Missões, celebrado todos os anos no penúltimo domingo do mês de outubro, (neste ano dia 20), teve origem em 1922, quando foi eleito papa o cardeal arcebispo de Milão (Itália) Aquiles Ratti, que tomou o nome de Pio XI (1922-1939). Seu ardor missionário era conhecido por todos e esperava-se dele um grande impulso para a Missão. Estimulou a criação de novas Missões e ordenou os primeiros bispos indianos (1923) e chineses (1926). No Ano Santo de 1925, abriu no Vaticano uma Exposição Missionária Mundial e, no ano seguinte, publicou uma Encíclica sobre as Missões, Rerum Ecclesiae, em que reafirmava a importância dos objetivos missionários programados no início do seu pontificado.

Logo em 1922, Pio XI constituiu as Pontifícias Obras Missionárias (POM), recomendando-as como instrumentos principais e oficiais da Cooperação Missionária de toda a Igreja. Em 1926, foi proposta a instituição em todo o mundo católico de um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. O papa considerou a iniciativa como “uma inspiração que vem do céu”, aprovando, em 14 de abril de 1926, a celebração anual do Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro.

O primeiro Dia Mundial das Missões foi celebrado em 1927. Na Solenidade de Pentecostes de 1922, Pio XI já havia feito um gesto surpreendente nessa direção ao interromper sua homilia, tomar seu solidéu e fazê-lo passar entre a multidão de bispos, presbíteros e fiéis na Basílica de São Pedro, no Vaticano, enquanto pedia a toda a Igreja ajuda para as Missões.

No Brasil, com a criação do Conselho Missionário Nacional (Comina), em 1972, a Campanha Missionária passou a ser realizada durante todo o mês de outubro, inclusive com a produção de subsídios.