Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. "Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".
Nasceu em Alénçon, Fraça, em 2 de janeiro de 1873, filha de Luiz Martin e Célia Guérin. Foi batizada em 4 de janeiro com o nome de Maria Francisca Teresa.
Desde os dois anos, aprendeu a rezar e visitava a Igreja. Em suas visitas ao Santíssimo, dizia: “meu Deu, eu te amo, quero sempre amar-te por aqueles que não te amam, quero ser fiel e consolar-te pelas crianças que nunca pensam em Ti”. No dia de seu primeira comunhão disse ao Senhor com todo o seu coração e com muita segurança: “te amo e me entrego a Ti para sempre”.
Sentiu amor e ternura pelos pobres. Semanalmente os atendia com amabilidade, atenção e partilhava com eles suas moedas.
Desde menina quis ser missionária, comovida por uma figura do Senhor na cruz, que vertia sangue de suas feridas e dizia “tenho sede”. Um dia escreveu sobre isto e disse: “o grito de Jesus na cruz, ‘tenho sede’, ressoava fortemente em meu coração. Aquelas palavras acendiam em mim um ardor muito vivo e desconhecido. Eu mesma me sentia devorada pela sede de almas”.
Propôs-se converter um criminoso conhecido Pranzini, para o qual duplicou suas orações e sacrifícios. Aos nove anos, sentiu um chamado especial de Deus e quis consagrar-se a Ele, ingressando no convento das Irmãs Carmelitas, em 9 de abril de 1888. Ali se entregou por completo ao amor de Deus na vida de oração e sacrifício até que morreu, sendo ainda muito jovem aos 24 anos, em 30 de setembro de 1897. Todo seu apoio e força ela buscava do amor de Deus: “meu caminho é todo de confiança e amor, Jesus... Ele me ajudará e me dará o que me falta”.
A sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em1898 os escritos de Santa Teresinha, intitulados "História de uma alma". No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 1927. O Papa João Paulo II a declara Doutora da Igreja no dia 19 de outubro de 1997.
Em carta tornada pública em 1 de outubro de 2007, o Papa Bento XVI recordou que "Teresa de Lisieux, sem haver saído de seu Carmelo, (...) viveu à sua maneira, um autêntico espírito missionário (...) oferecendo ao mundo uma nova via espiritual lhe obteve o título de Doutora da Igreja. Desde Pio XI até os nossos dias, os Papas não têm deixado de recordar os laços entre oração, caridade e ação na missão da Igreja."
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