Nessa nova caminhada que se inicia na JM, é necessária uma vivência espiritual, consolidadora e eficaz, que faça com que cada um de nós encontre um verdadeiro propósito. E exemplos para nos ajudar sempre germinam e germinarão nesse maravilhoso solo de fraternidade e comunhão com o Espírito Santo, que é a Igreja. Faremos apenas uma rápida reflexão, escolhendo um modelo marcante de fortaleza construída na fé, ele o inesquecível João Paulo II.
Karol Wojtyla ou simplesmente João Paulo II, quando jovem possuía inúmeros sonhos, Karol queria ser ator e, segundo relatos tinha muito talentos para isso. Entretanto assim como Pedro, quando lançava sua rede ao mar e recebeu um convite inesperado, Karol também seria surpreendido por Jesus e convidado aceitaria sua missão. Karol, ainda jovem não sentiu medo, apesar da Igreja não viver um bom momento, pois, era criticada constantemente por causa de seus dogmas e tradições, Karol mostrou firmeza e mais adiante passaria esse legado para todos os jovens do mundo.
Foram quase três décadas à frente da Igreja, marcada com atividades vigorosas e ao mesmo tempo corajosas. Quem teria ousadia de criticar abertamente a truculência dos líderes do comunismo em plena guerra fria? João Paulo II teve. E teve mais, teve a dignidade e a humildade de pedir perdão, em nome de todos os católicos, por todas as injustiças cometidas contra os não-católicos ao longo da história. Visitou mais de cento e vinte países por todo o mundo, pregando o evangelho do reino de Deus e levando palavras de conforto a quem precisava. O objetivo primordial de João Paulo II não era trazer o mundo para dentro da Igreja, mas levar a Igreja para o mundo.
Porém, um episódio na vida de João Paulo II, talvez mereça nossa maior atenção, foi em maio de 1981, João Paulo II sofreu um atentado, levando dois tiros. Já ouvi algumas vezes, pessoas afirmando que Deus enviava nos discursos de João Paulo II realizados na praça São Pedro, sinais que atestariam sua santidade, do tipo palavras magníficas, reunião de várias pessoas de nações diferentes, ou até pássaros que pousavam perto dele durante sua pregação. Todavia, que sinais são esse diante de um gesto concreto de tamanha misericórdia, quando João Paulo II perdoou o próprio homem que tentou assassiná-lo, segurando sua mão e mostrando toda sua compaixão para com ele. Verdadeiramente, Deus estava com ele, logo, através de tal acontecimento em troca ele revelava o céu à todos nós.
Portanto, para nós João Paulo II deve ser sempre referência de baluarte de fé, amor e caridade. Afinal, ele vivenciou e tentou ser fiel durante toda sua vida as exigências do evangelho, foi jovem como nós cheio de sonhos e desejos de mudar o mundo, e soube que nessa referida etapa da vida a insegurança e a incerteza nos fazem titubear, por isso nos deu a ordem para não termos medo. Enfim, façamos do grito proferido pela multidão polonesa quando da visita de João Paulo II, o nosso anseio de vida também, eles gritavam: “querem Deus”.