Para
celebrar a primeira década de história, a secretaria nacional da Obra motivou
os grupos a percorrerem, durante este ano, o itinerário formativo
denominado Jornada do Jovem Missionário (JJM). Baseado no
caminho missionário proposto pelo Documento de Aparecida, o material está
organizado em quatro módulos: Escuta; Encontro; Seguimento; e Missão.
Os módulos são disponibilizados mensalmente no site das Pontifícias
Obras Missionárias. E para encerrar as celebrações dos 10 anos de
caminhada, 70 jovens do Brasil farão, nos dias 05 a 15 de janeiro de 2016,
uma experiência missionária junto às comunidades de Ananindeua no
Pará.
Chamados a ser juventude inquieta e solidária, os membros
da JM dão testemunhos de vida e se envolvem com a missão. É próprio dos
jovens missionários a participação e a articulação na vivência de uma
Igreja Samaritana. Nesse sentido, a JM trabalha na
formação missionária dos jovens para que estes se façam profetas do
amor, na esperança de contribuir com uma sociedade mais fraterna, justa e
solidária. Abaixo seguem seis testemunhos que contribuíram com a
caminhada da JM no Brasil.
"Ter
a Juventude Missionária oficializada como parte da Obra da Propagação
da Fé, em 2005, foi indiscutivelmente um presente de Deus não só para
os jovens que já tinham passado pela IAM e que permaneceram com o
carisma da missão universal, mas também para a Igreja do Brasil. Em
10 anos de caminhada já vemos tantos frutos em todo país: vocações
sacerdotais, religiosas, famílias missionárias, novos assessores da IAM,
jovens colocando sua escolha profissional a serviço da missão, jovens
se dedicando à missão além-fronteiras e, sobretudo, jovens assumindo
o protagonismo na evangelização. Por isso, louvamos e agradecemos a Deus,
pois em meio ao desafio que é o trabalho com a juventude, Ele nos
fortalece e nos guia com seu Espírito, confirmando que a JM é
sim obra de Deus!"
Luane Lira, JM de Alagoas.
"Sou
muito grata a Deus por ter vivido minha juventude na Juventude
Missionária. Em 2007, a proposta era expandir a Juventude
Missionária no Brasil. O livro “Um Passo Adiante” foi de
grande valia para o início dos grupos. Outro fato importante foi
o nosso 1º Encontro Nacional, pois foi um momento de partilha e também
de estruturação envolvendo todo o Brasil. Lembro-me que refletimos o
papel dos jovens missionários frente ao apelo lançado pela Missão
Continental, a missão ad gentes e o Documento de Aparecida. Afirmo com alegria
que vale a pena ser jovem missionário. A Obra da Propagação da Fé dá
sentido à vida."
Érica Júlia, JM de Minas Gerais.
"Lembro-me
que fomos apresentados à JM como uma proposta simples e sem almejar
grandes estruturas e números. No Ceará, prontamente, aceitamos o
convite, mas não tínhamos a dimensão de que iniciaríamos o percurso
para um grande aprendizado na vida. Inicialmente contamos com a ajuda de
poucas pessoas, mas a força e a animação nos levavam a lugares que,
analisando hoje, não entendo como chegamos. Muita ousadia! Imagine só:
começar pela sementinha, cativando padres, religiosas, leigos, com muitos
"não, agora não" ou "já tem tanto grupo, pra que mais
um?". Pouco apoio, mas muito trabalho e amor. Hoje vejo os frutos
desse amor missionário."
Sara Guerra, JM do Ceará.
"Um
trabalho que era apenas um projeto. No início a discussão maior era
buscar definir uma identidade, uma marca que faria com
que outros jovens se reconhecessem enquanto jovens
missionários. Conseguimos muito mais: cativamos muitas pessoas a
mudarem de vida, a assumirem o compromisso missionário.
Movimentamos famílias, comunidades, dioceses. Hoje a JM está presente
em todo território nacional e eu tenho o maior orgulho por ajudar a
construir essa caminhada desde o seu início no estado de São Paulo e no
Brasil. Que a JM de hoje seja responsável por mais 10, 20, 30 anos de
história."
Tiago Scalco, JM de São Paulo.
"Durante
os três anos que estive como secretário da Pontifícia Obra Propagação
da Fé (2011-2014) tive a alegria de ver e colaborar com uma
geração que continua um processo missionário assumido como um
estilo de vida. Outrora eram crianças e adolescentes que deixaram ser
moldados pelo ardor missionário. Agora são jovens protagonizando uma
Igreja mais missionária. Parabéns JM do Brasil pelos seus 10 anos sendo
solidários com tantos jovens."
Padre Marcelo Gualberto, da diocese de Uruaçu (GO).
"A
Juventude Missionária desperta as juventudes para formas de vida
desapegadas, promovendo a cultura do encontro onde o maior valor é
o ser humano. É preciso se desapegar das vaidades, de
pensamentos egoístas e ambiciosos para preencher esse vazio com Jesus,
presente na vida do próximo. Na criação Deus criou a humanidade e
a fez à sua imagem e semelhança. Se hoje compreendessemos isso,
teríamos buscado o encontro, o diálogo, o entendimento e o respeito mútuo,
o que teria promovido nosso tão sonhado desenvolvimento humano. A JM
nos desperta para essa missão."
Solivan Altoé, JM do Espírito Santo.
FONTE: http://jmissionaria.blogspot.com.br/2016/01/juventude-missionaria-10-anos.html
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