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A Juventude Missionária se dá a conhecer como um grupo voluntário com uma proposta de evangelização a serviço da Igreja Católica. Não é um movimento nem uma pastoral; é um grupo de jovens missionários ligados à POM (Pontifícias Obras Missionárias). Nosso objetivo principal é unir-nos ao mandado de Jesus Cristo: "Ide pelo mundo e pregai o evangelho!" (Mc 16, 15). Nosso trabalho se realiza, basicamente, através da organização de Missões de evangelização rurais e urbanas e outras atividades de formação, defesa da fé e promoção das devoções e tradições populares. A JM busca despertar na juventude de hoje o desejo e a consciência da necessidade de ser um orientador aos irmãos na fé, de ser transmissor da mensagem de Cristo, de fundamentar sua fé e sua confiança na doutrina da Igreja e de ser um jovem reflexivo, com rica vida de oração. Trata-se de uma grande oportunidade para jovens que desejam fazer algo a mais pela Igreja e trabalhar a serviço dos mais necessitados. Jovens que queiram vivenciar este carisma devem ter idade entre 15 e 30.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Vocação: a riqueza de ser


Isso mesmo, e tão simples assim: quando falamos de vocação sempre vem a nossa cabeça o assumir a Vida Religiosa Consagrada, ou o Estado Clerical. Noutras palavras: ser padre ou freira ou religioso irmão.
Bacana pensar assim. Porém, vocação não se resume ao estado religioso. Vocação, penso, é assumir a vida, e tudo que nós fazemos, com a energia do coração, e, assim, trazer luz, vida, suavidade e boas realizações a todas as pessoas.
Viver a vocação não é se revestir de um estado místico celeste angélico, apenas. Vocação é assumir a vida com coragem, audácia, autenticidade, honestidade, e espiritualidade. É, conforme nos ensina o professor Stephen R. Covey: “compor uma missão pessoal alicerçada em valores, na proatividade, nos princípios da liderança pessoal arraigada na sabedoria, dignidade, excelência, responsabilidade e dedicação”.
Em tudo o que fizer o vocacionado, haja vida responsável que signifique o próprio existir humano. É do grande pensador da logoterapia, Victor Frankl, o seguinte pensamento: “No fundo, o homem não deve perguntar qual é o sentido de sua vida, mas na verdade perceber que ela é quem pergunta. Em outras palavras, cada homem é questionado pela vida; e ele só pode responder à vida respondendo por sua própria vida; à vida, ele só pode responder sendo responsável.”
A pessoa só pode dizer-se realizada vocacionalmente se se o que é, e faz, signifique o seu existir, norteie a sua caminhada, faz dela uma pessoa contente, e segura nas relações interpessoais. Por isso, há uma sutil diferença entre vida profissional e vocação realizada.
A vocação, que é vida, inspira, sobretudo, mística, espiritualidade, alegria, largueza de coração, benevolência, paz de espírito, e doação pessoal sem esperar nada em troca ou favorecimentos. É bom lembrar que dentro da profissionalização a pessoa pode encontrar-se em sua vocação.
O Evangelho nos conta de muitas vocações realizadas: Maria e José, na dimensão do matrimônio; Lucas, na dimensão discipular, e na dimensão de escritor; o cego Bartimeu, que se tornou amigo de Jesus. E Jesus! Mestre, educador, irmão que levou a todos uma mensagem de restauração da vida e da dignidade humana por meio do amor e da generosidade.
A exemplo de Jesus, nosso Mestre, precisamos fazer o diferencial no mundo levando a paz, a vida, a dignidade e o bem a todas as criaturas. Nossa vocação é dom, portanto, vida! Vida para cuidar do Reino de Deus, hoje e sempre.
Frei Ronildo Arruda, ofm: é animador vocacional da Ordem dos Frades Menores, na Província do Santíssimo Nome de Jesus do Brasil.
Fonte: http://www.jovensconectados.org.br/

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