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Patos, Paraíba, Brazil
A Juventude Missionária se dá a conhecer como um grupo voluntário com uma proposta de evangelização a serviço da Igreja Católica. Não é um movimento nem uma pastoral; é um grupo de jovens missionários ligados à POM (Pontifícias Obras Missionárias). Nosso objetivo principal é unir-nos ao mandado de Jesus Cristo: "Ide pelo mundo e pregai o evangelho!" (Mc 16, 15). Nosso trabalho se realiza, basicamente, através da organização de Missões de evangelização rurais e urbanas e outras atividades de formação, defesa da fé e promoção das devoções e tradições populares. A JM busca despertar na juventude de hoje o desejo e a consciência da necessidade de ser um orientador aos irmãos na fé, de ser transmissor da mensagem de Cristo, de fundamentar sua fé e sua confiança na doutrina da Igreja e de ser um jovem reflexivo, com rica vida de oração. Trata-se de uma grande oportunidade para jovens que desejam fazer algo a mais pela Igreja e trabalhar a serviço dos mais necessitados. Jovens que queiram vivenciar este carisma devem ter idade entre 15 e 30.

terça-feira, 15 de abril de 2014

JUVENTUDE MISSIONÁRIA VISITA HOSPITAL INFANTIL

             


            No último dia 30 de março, a Juventude Missionária da Paróquia de Nossa Senhoa de Fátima, Patos - PB, partiu em mais um missão, dessa vez foi uma missão pra lá de especial, uma missão diferente, cativante e envolvente, seguindo o mandamento de Jesus: "Porque estive doente e você foi me visitar." - Mateus 25, 36, A Juventude Missionária realizou uma singela visita ao Hospital Infantil da nossa cidade, aliás foi muito mais que uma visita, foi um dia inesquecível, cheio de lições e aprendizados.
         
Estar enfermo e debilitado é um momento delicado e dos mais difíceis da vida, como dizia um trecho de um livro: "A doença é a zona noturna da vida, uma cidadania mais onerosa. Todos que nascem têm dupla cidadania, no reino dos sãos e no reino dos doentes. Apesar de todos preferirmos só usar o passaporte bom, mais cedo ou mais tarde nos vemos obrigados, pelo menos por um período, a nos identificarmos como cidadãos desse outro lugar." ( MUKHERJEE apud SUSAN SONTAG , 2012, p.3). Logo, imaginem quando essas pessoas são crianças, muitas nem mesmo entendem o porquê de estarem naquele lugar, pois bem, esse foi o cenário que encontramos ao chegar.
          
 Pensamos dias antes da visita a seguinte indagação: "O que vamos levar para aquelas crianças?" Aaaa! Não podíamos encontrar melhor resposta, levaríamos a maior proeza que uma pessoa doente poderia querer, levaríamos algo que conforta os corações e que tem a capacidade infinita de curar mais do que a melhor medicação prescrita pelos médicos, levamos a palavra de Deus, a palavra que devolve a vida independentemente da doença, do problema, da tristeza, porque: "fomos curados graças às suas chagas." - Isaías 53, 5. Essa palavra vivificadora foi transmitida às crianças do jeito que elas mais gostam, através de peças e fantasias.
         
Assim, eram visíveis os olhos dos pequeninos brilhando, ficaram encantados com as apresentações das fábulas e da encenação do Livro Pequeno Príncipe. Ao adentrar nas enfermarias era possível escutar gemidos e prantos de pequeninas crianças diante da dor, mas no momento em que foram iniciadas as apresentações, as dores e prantos simplesmente desapareciam, era um pequeno milagre que acontecia naquelas enfermarias, às crianças voltavam a ser crianças na sua pureza, a realidade momentaneamente era esquecida, sem dor e doença, e os pais também ficavam admirados com a cena. 
          

Em uma das enfermarias, um garoto que estava com uma doença contagiosa nos aguardava ansiosamente, ele estava sozinho a dias, completamente isolado, e esperava de uma pequena janela vidraça a visita dos missionários, adotando pequenas precauções adentramos aquela enfermaria, nesse momento a doença contagiosa se tornou apenas um pequeno detalhe diante da fé, pois: "Estes sinais acompanharão os que creem em meu nome (...): se beberem algum veneno mortal não lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e eles ficaram curados." - Marcos 16, 17. Foi assim que aquele garoto pôde se alegrar com aquela visita e mais uma vez um pequeno milagre aconteceu.
               



Ao final daquela missão só existia um único sentimento: "Todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes." - Matheus 25, 40. Certamente conseguimos enxergar que Jesus estava presente em cada criança que foi visitada, em cada sorriso que ali foi extraído, estava em cada pulsar daqueles corações, dando força aqueles irmãozinhos doentes. Você duvida? Não consegue enxergar o mesmo? Então faça assim, eis o nosso segredo: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos." - (Livro O Pequeno Príncipe.) Na fé.
              



















                      

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