Durante a Semana Santa, de 24 a 27 de março deste ano, os Jovens assessores da Infância e Adolescência Missionária e da Juventude Missionária da Diocese de Patos - PB, participaram da Semana Santa Missionária nas cidades de Santana dos Garrotes e de Juru, mais precisamente nas comunidades rurais de Barrinhos, Serra Branca e Rajada, seguindo a importante exortação do Papa Francisco: "Eu quero uma Igreja Missionária, em saída."
O momento foi ímpar, proporcionando a todos os jovens que aceitaram o desafio uma importante experiência missionária concreta, realizando na prática o que Cristo pede a cada missionário: "Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura." (Mateus 16, 15 - 16). Antes de vivenciar essa experiência missionária os jovens passaram por uma rigorosa formação, principalmente litúrgica, pois, os mesmos ficaram responsáveis por conduzir as celebrações da palavra nas comunidades rurais durante a Semana Santa, vivenciar com o povo o mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo, o que só fez aumentar a responsabilidade e também a alegria de poder está numa missão tão especial, logo, é preciso: "Ide e lançai vossas redes em águas mais profundas." (Lucas 5, 4).
Para chegar em algumas comunidades os jovens tiveram que se deslocar alguns quilômetros, cerca de uma hora e meia ou duas horas de viagem para as cidades, ainda incluindo mais uma hora de viagem em estrada de barro da cidade para às comunidades rurais, o que não diminuiu em nada a motivação, pelo contrário, apenas aumentou a ansiedade e a vontade intrépida de conhecer cada pessoa e falar ao coração de todos sobre Jesus, afinal, como dizia Leão XIII: “Missão se faz com os joelhos dos que rezam, as mãos dos que doam e os pés dos que partem”.
Durante os quatro dias nas comunidades, além dos jovens celebrarem a palavra de Deus, a missão foi constante, principalmente através das visitas às famílias que integravam cada comunidade (na comunidade Rajada de 60 famílias, forma visitadas 54), mesmo que enfrentando lama, pulando cercas, no meio da matas, o que motivava era saber que em cada família havia uma história a ser partilhada, um convívio fraterno, uma oração especial a ser realizada, sendo assim, todas as visitas foram marcantes e inesquecíveis, o olhar do povo simples, mas de coração grandioso, que recebeu os missionários com muita alegria e entusiasmo, ficará marcado no coração dos jovens para sempre.
Ao final da missão ficou uma saudade enorme de cada comunidade e o desejo de todos regressarem em breve, mas a sensação de missão cumprida tomou de conta dos missionários, na certeza de que não tínhamos ouro nem prata, mas o que tínhamos de mais valioso oferecemos: Jesus Cristo (Atos 3, 6). Certamente em cada gesto nessa missão foi possível lembrar das palavras do Papa Francisco: "Não é a Igreja que faz missão, mas a missão que faz a Igreja."